Ficamos em uma pousada na Estrada Paraty-Cunha km 6, conheci a pousada no site Groupon e foi uma ótima escolha, o lugar é um pouco afastado do centro de Paraty mas fica numa área com muito verde, e como já conhecemos Paraty não foi nenhum problema.
A gente tinha pouco tempo então já deixamos tudo agendado com a empresa Interação Paraty que agendou o barqueiro para fazer o transfer de Parati-Mirim e que também serviu de guia na subida ao Pico lá no Mamanguá, mil e uma utilidades rs.
Fomos de carro até Parati-Mirim por uma estradinha de terra super esburacada, ainda bem que estava seca, depois de uma chuva deve ser impossível atravessar com carro de passeio.
A trilha é bem mais íngreme do que eu pensava mais vale muito o esforço depois de mais ou menos uma hora você tem uma das melhores paisagens do Brasil.
A melhor definição que eu já vi foi no blog do Antonio Lino no blog Diz que fui por ai:
O Saco é um abraço que a terra deu no mar, formando uma bacia muito maior em comprimento do que em largura. Da boca, por onde entra a água, até o fundo, onde repousa um mangue, são oito quilômetros. Dos dois lados, paredões de pedras altas que as nuvens têm que contornar, escorrendo dos cumes como lava acinzentada, quando querem chover aqui dentro.
Almoçamos lá no "Seu" Orlando que é uma simpatia e os camarões que ele serviu foram os maiores que eu já vi e são pescados por ele mesmo. Tomei uma jarra inteira de suco de limão galego, delícia. Ele tem um espaço para camping e já fui embora prometendo voltar e montar acampamento alí por um bom tempo com a família toda rs.
Parati-Mirim é uma praia praticamente deserta e a estrada para chegar lá cruza uma aldeia Guarani, pelo caminho a gente viu muitos indiozinhos com aquelas carinhas lindas e cabelo pretinho, eles vendem artesanato mas não tivemos tempo para parar por lá, fica para a próxima.